Os casais mais marcantes de Malhação

malhacao95Primeira semana de férias da faculdade, muita falta do que fazer: nada como relembrar os tempos de colégio na qual o horário das 17h30 era sagrado e reservado especialmente para um programa de televisão: Malhação. Cai na tentação e assisti o capítulo inteiro nesta segunda-feira. Não me empolguei nada com a atual versão, mas não deu para não morrer de saudades da novelinha!

Quando Lulu Santos começava “Ainda vai levar um tempo, para fechar o que feriu por dentro”, ou para quem pegou umas temporadas mais tarde, quando o Charlie Brown Jr começava “Tive pensando em me mudar, sem te deixar para trás, yeah” era hora de parar tudo e sentar na frente da TV para acompanhar as altas confusões dos adolescentes em ebulição.

Tomada pelo espírito nostálgico, resolvi fazer de cabeça uma retrospectiva dos casais de Malhação – que com uma devida ajuda do Google, afinal ninguém é de ferro – deu na seguinte lista. E para vocês, quem foram os protagonistas mais marcantes?

luisaedado1996 – A primeira temporada que eu acompanhei foi a que tinha Luisa e Dado como protagonistas. O casal era interpretado por Fernanda Rodigues e Cláudio Henrich. Malhação ainda se passava na academia e Dado, o professor de judô, era a sensação.

 

tatierodrigo1999 – Foi a estreia da segunda geração da novelinha, que tinha passado por um temporada como um show interativo e voltava com Tati (Priscila Fantin) e Rodrigo (Mário Frias) nos papéis principais. Foi nessa temporada que a música “Te levar” da banda Charlie Brown Jr virou tema de abertura. Nesse ano a novelinha também contou com o casal de malvados Érica (Samara Felippo) e Touro (Roger Gobeth), também inesquecíveis.

ludmilladayer2000 – O quarteto da temporada passada continuou, mas a história principal deu lugar para Joana e Marcelo, vividos por Fábio Azevedo e Ludmila Dayer, que eram atormentados pela vilã e patricinha Bia, interpretada por Fernanda Nobre. Nessa temporada, o esporte abordado pela novela foi o futebol feminino. Nunca esqueço a cena em que Joana humilha o técnico Guto do time masculino nas embaixadinhas! Sensacional! Foi nessa temporada também que o lendário Cabeção entrou para o elenco da novelinha!

 

gui e nanda2001 – Nanda (Rafaela Mandelli) e Gui (Iran Malfitano) foram os protagonistas dessa temporada. Eles eram amigos de infância e ela sempre gostou dele, mas era vista como irmã e além do mais usava aparelho e óculos de grau. Nanda e Gui eram atormentados pela vilã Valéria, que até inventou que estava grávida para separar o casal. No fim, deu tudo certo e eles acabaram se casando.

pedroejulia2002 – Foi a minha temporada preferida, o par romântico principal era Pedro (Henri Castelli) e Julia (Juliana Silveira). Eles tiveram várias idas e vindas e viviam um amor proibido à la Romeu e Julieta, já que as famílias se odiavam. Ainda sofriam com as maldades da vilã Thaissa (Bárbara Borges). Achava lindo quando Pedro e Julia se encontravam e rolava “With Arms Wide Open” do Creed.

gustavoeleticia2004 – Foi última temporada que eu acompanhei com frequência e também foi bem legal. O casal principal era formado por Letícia (Juliana Didone), uma garota super engajada, e Gustavo, o bad boy vocalista da Vagabanda. A vilã da vez era Natasha (Marjorie Estiano). Quem não se lembra do hit “Você sempre será?”

 

Malhação está no ar desde 1995 e exibe atualmente a sua décima-sexta temporada. Para quem quiser relembrar mais personagens, tem muita coisa na internet. Basta dar um google. Fiz uma verdadeira viagem no tempo aqui!

Natalia Guaratto

Direto do Mundo da Lua…

Muita gente pode não gostar da TV Cultura atualmente, falar que é uma emissora muito monotona, ultrapassada etc. Concordo. Mas é inegável o papel que ela teve em nossas infâncias. Ao decorrer dos posts, COM CERTEZA, vamos citar diversos programas lançados por ela que marcaram nossa geração.

Desta vez, vou falar sobre o Mundo da Lua.

O seriado foi ao ar de 1991 a 1993, fazendo um sucesso enorme entre as crianças.

 Em uma família na qual conviviam o pai professor (Rogério), a mãe protetora (Carolina), a irmã mais velha (Juliana), a empregada que conversava com o locutor pelo rádio (Rosa) e o avô viúvo (Orlando), Lucas, um menino de 10 anos, tinha que lidar com os problemas e confusões que arranjava. Quando tudo dava errado, recorria ao gravador que ganhara de seu avô. Assim, era  transportado para o mundo da lua onde tudo dava certo.

Eu era telespectadora assídua. Adorava ficar na casa da minha avó assistindo enquanto comia o lanchinho da tarde que ela preparava para as netas.

Ao conectar seu gravador, Lucas começava com a inesquecível frase:

“Essa é mais uma edição do diário de bordo de Lucas Silva e Silva, falando diretamente do mundo da Lua, onde tudo pode acontecer…”

Aí vai um episódio para relembrar um pouco.

diretamente do mundo da Lua, em plena segunda-feira cinzenta,  (rs)

Fernanda Abrão

Meus clipes preferidos de Michael Jackson

Um dos motivos que fez Michael Jackson ficar tão famoso, além dos escândalos, foi a alta qualidade de todos os seus clipes. Eram efeitos especiais inacreditáveis para a época, brigas de gangues, gravações em favelas, presença de morto-vivos, danças e batidas contagiantes. Com certeza eles marcaram a os anos dourados de muita gente, que tentava imitar os passos de Beat It ou de Thriller.  Aqui eu vou colocar os 3 vídeos que mais marcaram a minha infância:

 

Até Eddie Murphy participou do vídeo no qual o cantor volta aos tempos do antigo Egito. Entre faraós e pirâmides, Michael até vira areia. Imperdível.

 

No meio de um cenário de brigas de gangues, Jackson arrebentava nos passos de dança. Tem ação, coreografia ensaiada e claro, muita cara de mau.

 

O melhor ficou para o final, porque é lógico que Thriller teria que estar na minha lista. Simplesmente incompárável… 

 

 

Ludmilla Pazian

Ícone do pop (1958-2009)

blackorwhitevideoParada cardíaca, respiração interrompida, coma e morte. Michael Jackson faleceu hoje, quinta-feira, em Los Angeles. O cantor teve uma parada cardíaca em casa e foi levado às pressas ao UCLA Medical Center. Michael tinha 50 anos e estava com uma turnê programada para começar em julho e só terminar em 2010.

A carreira do ícone do pop começou no final dos anos 60, quando ele era ainda um menino cantando ao lado da família na banda Jackson 5.  O auge foi 1982, quando o álbum Thriller vendeu 100 milhões de cópias. A década de 90 não foi das melhores para Michael, que enfrentou uma acusação de pedofilia em 93, teve problemas financeiros, dois casamentos mal-sucedidos e problemas de saúde. Mas a música do rei do pop continuou fazendo sucesso — e ele também.

O astro veio ao Brasil pela primeira vez em 1993, para uma apresentação da turnê do álbum “Dangerous”. A apresentação para 65 mil pessoas foi no Morumbi, em São Paulo. Michael ainda voltou ao país para gravar o clipe “They don’t care about us”. As locações foram o morro Dona Marta no Rio de Janeiro e o Pelourinho, em Salvador.

O comentário geral na imprensa é sobre a existência de controvérsias até mesmo na morte do cantor. A confirmação demorou a sair, o médico de Michael “fugiu” logo depois da parada, e ainda não se sabe quais foram as reais causas da morte. Alguém com jeito tão peculiar que teve a vida marcada por acontecimentos bizarros não poderia decepcionar nem nesse momento. Detalhe: os nomes dos filhos dele são muito engraçados, Prince Michael I, Paris Michael e Prince Michael II.

Daniella Cornachione

FE-BRES DOS ANOS 90 (03)

Quem tinha medo do boneco do Fofão?

boneco-fofao

Fofão: 25 anos de sucesso e ícone das gerações de 80 e 90

O personagem Fofão foi um fenômeno estranho. Não só porque o boneco causa certo medo em crianças mais sensíveis, mas também porque ele foi ícone de pelo menos duas gerações. Fofão, um ser alienígena vindo da Fofolândia, apareceu pela primeira vez em 1983 no programa Balão Mágico. Ficou na atração até 1986, quando foi convidado pela Rede Bandeirantes para apresentar uma atração própria: a TV Fofão, que foi ao ar de 1987 a 1989. Em 1994, Fofão voltou para a televisão e comandou o show por mais um ano. A minha parte preferida era quando ele cantava parabéns para os aniversariantes do dia.

 

O punhal que a lenda dizia estar dentro do Fofão, era apenas a haste que sustentava a cabeça do boneco

O punhal que a lenda dizia estar dentro do Fofão, era apenas a haste que sustentava a cabeça do boneco

Em 2008, o personagem Fofão comemorou 25 anos de existência com um Almanaque. Além disso, Fofão foi personagem de histórias em quadrinhos, álbum de figurinhas, shampoo, doces e claro o inesquecível boneco – que chegou a vender 4 milhões de exemplares. No meu bairro, todas as crianças tinham o seu. O boneco era super fofo e era quase do nosso tamanho. No entanto, em meados dos anos 90 surgiu uma lenda de que o pobre Fofão era amaldiçoado e vinha com um punhal dentro. Lembro de ter pedido para minha mãe jogar o meu fora várias vezes, mas a minha irmã resistia. Não lembro como e nem quando o boneco desapareceu da minha casa. Fato é que o Fofão continua na ativa e ainda é possível vê-lo ao vivo em shows pelo Brasil. O intérprete do Fofão, Orival Pessini, gerencia hoje um site e um grupo dedicados a esse inesquecível personagem!

Natalia Guaratto

Turma da Mônica

Caricatura de Mauricio de Souza, criador da turma, feita por ele mesmo

Caricatura de Mauricio de Souza, criador da turma

A Turma da Mônica é anterior aos anos 90, e mesmo assim merece nossa atenção por ter sido líder de vendas durante a “nossa década”. Lá em casa, colecionávamos as revistinhas numa caixa de leite que ficava debaixo da cama… Os quadrinhos de Mauricio de Souza foram as primeiras leituras de muitas crianças da nossa geração.

 Em 1959, Mauricio publicou as primeiras tirinhas na Folha de S.Paulo. E não, elas não tiveram a Mônica como protagonista! Eram sobre o Bidu e o Franjinha – o cachorrinho azul e o menino cientista! Dali em diante os outros personagens da turma foram sendo criados: o Cebolinha, o Chico Bento, o Cascão, o Pelezinho…

A editora Abril foi a primeira a lançar as revistinhas criadas por Mauricio, em 1970. Em janeiro de 2007, a editora Panini passou a publicar os gibis Turma da Mônica, depois de 20 anos na Globo.

Alguns dos principais personagens da turma são: Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão, Bidu, Penadinho, Chico Bento, Tina, Papa-capim, Zé Vampir, Horácio, Astronauta, Piteco, Anjinho.

                                                                                              
Capa de relançamento quando a editora Panini passou a publicar os gibis

Capa de relançamento, quando a editora Panini passou a publicar os gibis

 
Daniella Cornachione

Sim? Não? Você Decide.

Esses dias recebi uma resposta que me fez lembrar de um programa da rede Globo que deixava, pelo menos na minha casa, todos sem piscar na frente da televisão.

“Você decide” foi o que ouvi, quando perguntei algo irrelevante para uma amiga. E como o blog está piraaaando a minha cabeça logo lembrei … pouts anos 90 tal, Você Decide boaaa!!

Toda quarta-feira era a mesma coisa, acabava a novela e começa a musiquinha, Antônio Fagundes dominava a tela com dilemas que estimulavam a participação dos telespectadores via 0800.

O caso era exposto e logo em seguida vinham as perguntas do tipo: “Você devolveria a mala de dinheiro que achou no aeroporto?”, ou então, “Você entregaria seu filho para a polícia?” e aí bastava ligar, caso a resposta fosse SIM era um número e se fosse NÃO era outro.

O placar eletrônico do cenário começava a computar as ligações e o final era SURPRISE tchatchatcharammm…

O “Você Decide” ficou oito anos no ar, de 1992 a 2000, vários apresentadores passaram por ele como Tony Ramos, Lima Duarte, Raul Cortez e até Suzana Werner em 2001, quando a Globo tentou em vão ressuscitar o programa.

 

Mariane Battistetti

FE-BRES DOS ANOS 90 (02)

Brilho de Morango!!!!

Isso sim é que foi uma febre nos anos 90. Não tinha uma menina que não levasse um Morango do Amor na  mochilinha!

Morango do Amor

Morango do Amor

Passá-lo era meio nojento, rs, tinha que ser com o dedo mesmo, já que não vinha com os modernos pinceizinhos de hoje.

Nojento ou não, era superbadalado. Uma das poucas maquiagens que nós, crianças na época, podíamos usar.

Além da versão moranguinho, ainda existia a versão uvinha e maça! Mas eu não encontrei fotos delas para colocar aqui.

Versões atuais:  brigadeiro e sorvete

Versões atuais: brigadeiro e sorvete

Para quem quiser relembrar os velhos tempos… eu sei que na 25 de Março tem um monte de loja que ainda vende os moranguetes. E atualmente inventaram as versões sorvetinho, brigadeiro…

Ah, mais uma coisa: caso, algum dia,  eu faça uma festa  ” TRIBUTO AOS ANOS 90″, com certeza  o Morango do Amor  estará presente no saquinho de lembrancinha!

Fernanda Abrão

 

Chup-Chup

IMAGE_240[1]A hora do almoço pode ser uma oportunidade para uma boa pauta do blog, ainda mais quando você tem como companhia duas adoradoras de tudo que é mais doce e antigo, minha chefe Evy e a minha amiga Gabi.

O doce de depois do almoço é SA-GRA-DO e hoje ao entrarmos na lojinha para comprar chocolates eis que a Gabi vê lá no cantinho uma prateleira cheinha de chup-chup de doce de leite, dos GIGANTES!

Não resisti peguei o celular e tirei uma foto. Tem coisa mais gostosa para lembrar da infância do que um delicioso chup-chup? Aqueles que demoram para acabar?

Eu e meus irmãos fazíamos um furo minúsculo para não acabar logo e, assim, poder ficar horas com aquele melaço na boca. Coitado de quem errava e fazia o furo maior… o doce acabava em um único apertão e o azarado tinha que ficar olhando os outros se deliciando com o doce de leite derretido … hum …

Licença que agora eu vou comer o meu!

Mariane Battistetti

FE-BRES DOS ANOS 90 (01)

gradienteVamos começar a relembrar os brinquedos que eram FE-BRE na nossa infância.

O primeiro da lista, a meu ver, é o mais sensacional de todos.

Ganhei o Meu primeiro gradiente em um Natal perdido no tempo e foi o melhor presente que meus pais poderiam ter me dado naquela época.

A ideia de ter um rádio que pudesse gravar minhas cantorias, entrevistas – e sei lá mais o que –  era demais!

O radinho vermelho e azul era cheio de botõezinhos coloridos e com um microfone que foi muito disputado lá em casa. Minhas irmãs, Tatiana e Virgínia, 5 e 4 anos mais velhas do que eu, respectivamente, adoravam o brinquedo tanto quanto eu…

Detalhe: na compra, você ganhava uma fita dos HITS da Angélia! DEMAIS!!! Não parávamos de cantar: “Pela janela do meu quarto / ouço a buzina / me chamando / quem será que vem me acordar… VOU DE TAXÍ/ “CÊ” SABE/ TAVA MORRENDO DE SAUDADE…”

Fazendo uma coparação meio ‘tosca’, acho que o Meu primeiro gradiente é o Ipod que a criançada tem hoje. Mas sinceramente, acho o radinho de fita muito mais charmoso do que o aparelho de hoje.

E aquele microfone era muito leeeeegal! Eu me sentia a mais pop das cantoras …

Que saudade!

Fernanda Abrão